
As descobertas do estudo, publicado na edição de março do Arquivos de Medicina Pediátrica e Adolescente, devem dar segurança aos pais que se sentem culpados por privar os filhos de entretenimento, disse a autora principal da pesquisa, doutora Rose Richards, da Universidade de Otago, na Nova Zelândia.
"Nossas descobertas dão alguma segurança de que é bom limitar o tempo na frente da TV", disse ela. "Na verdade, isso pode resultar em relacionamentos mais fortes entre os jovens, seus amigos e pais."
O estudo foi baseado no Estudo Multidisciplinar de Saúde e Desenvolvimento de Dunedin e no Estudo de Estilo de Vida dos Jovens conduzidos pela universidade nos anos 1980 e em 2004.
Apesar de os estudos serem separados por 16 anos e de a natureza do entretenimento pelas telas ter mudado, a ligação com os relacionamentos familiares parece ser o mesmo.
"Nos anos 80, não havia uma grande quantidade de opções, então as pessoas assistiam televisão, mas agora há muitas telas que os jovens podem ficar olhando por horas", disse Richards à Reuters.
O Estudo de Estilo de Vida da Juventude envolveu 3.043 adolescentes neozelandeses de 14 e 15 anos. Os jovens completaram um questionário sobre o que fazem com seu tempo livre e fizeram uma avaliação sobre a sua relação com pais e colegas.